Nós existimos, psiquicamente falando, ao entrar em contato com o universo. Existimos quando há troca de energia.
Nosso jeito de ser, de se expressar e de ver o mundo é produto dos encontros que temos durante nosso desenvolvimento. Como uma árvore que, ao crescer num local de muito vento, é inclinada mesmo quando não venta.
*Somos resultado das nossas interações e relações ao longo da vida.*
Os clientes chegam ao consultório experienciando dificuldades ou sofrimento. Chegam “inclinados” como a árvore citada. Neste momento não adianta focar no sintoma, aconselhá-lo a se “erguer” ou compartilhar o seu conhecimento sobre o “porquê” da inclinação. A “cura" virá da relação.
À medida que o vínculo terapêutico se estabelece, encontros reais, nutritivos e eficientes passam a acontecer. Quando o cliente se sente aceito incondicionalmente, sem julgamentos, a tendência é que ele se permita um novo tipo de relação, sem necessidade de *se ajustar* às expectativas ou se proteger, onde ele pode se mostrar por inteiro.
Neste processo o cliente passa a identificar os ajustamentos que precisou realizar para sobreviver a um pai ausente, uma mãe insegura, uma sociedade materialista, etc. Reconhecer tais ajustamentos é o primeiro passo para transformá-los.
A cada novo contato, novo encontro, nós realizamos novos ajustamentos. A qualidade do encontro, da troca, depende da *intenção* presente.
Na psicoterapia, o cliente pode acessar quem ele é na sua totalidade e não apenas falar sobre o seu sintoma. Quanto melhor o cliente se conhece, melhor é capaz de escolher o que é bom para ele.
Com o processo terapêutico o cliente experimenta novas formas de contato e, quando menos percebe, passa a se relacionar de uma forma mais saudável em outras áreas da sua vida. E, a cada novo encontro, uma nova troca, um novo ajustamento…uma real mudança.
Como andam as suas relações? Você tem relações regeneradoras na sua vida? Ou se ajusta tanto que anda "inclinado” por ai?
Saudações cordiais,
Débora Ly Rolino CRP 06/159416
🌎 Atendimentos online e presencial. “Quando eu me aceito, então eu mudo.”
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